Parintins registra segundo caso de Mpox

 

Foto: Reprodução/ Agência Brasil
A Coordenadoria de Vigilância em Sáude (CSV), vinculada à Secretaria Municipal de Saúde de Parintins (Semsa), confirmou, nesta terça-feira (10) o segundo caso de Mpox. O paciente é um parintinense que mora em Manaus e foi diagnosticado após exames realizados na ilha.

De acordo com a coordenadora Elaine Pires, o homem chegou a Parintins após apresentar sintomas, buscando apoio da família e atendimento na rede local de saúde. “É um caso importado de Manaus. O paciente já passou da fase de transmissão e está em isolamento domiciliar, sob monitoramento”, afirmou.  

Atualmente, ele está no Hospital Jofre Cohen para tratamento das lesões causadas pela doença. Elaine reforçou que não há casos secundários identificados: “A Vigilância em Saúde fez o rastreio e não encontrou outras pessoas infectadas”.  

O primeiro caso de Mpox em Parintins foi registrado em agosto de 2022. Na ocasião, o paciente morreu, mas, segundo a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM), a causa foi outra doença. 

Sobre a Mpox 

A mpox é uma doença causada pelo mpox vírus (MPXV), do gênero Orthopoxvirus e família Poxviridae. Trata-se de uma doença zoonótica viral. Sua transmissão em humanos pode ocorrer por meio do contato com: pessoa infectada pelo mpox vírus e materiais contaminados com o vírus. 

A infecção pode causar uma série de sinais e sintomas. Embora algumas pessoas apresentem sintomas menos graves, outras podem desenvolver quadros mais sérios e necessitar de atendimento em unidades de saúde.

O sintoma mais comum é a erupção na pele, semelhante a bolhas ou feridas, que pode durar de duas a quatro semanas.

O quadro pode começar com ou ser seguido de febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, apatia e gânglios inchados. A erupção cutânea pode afetar o rosto, as palmas das mãos, as solas dos pés, a virilha, as regiões genitais e/ou anal.

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