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| Foto: Eder Repolho/Secom Parintins |
Na noite de sábado (22) e na manhã deste domingo (23), equipes da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Sedema) acompanharam a interceptação de um empurrador que transportava duas balsas com mais de 3 mil metros cúbicos de madeira em tora.
A abordagem aconteceu no Paraná do Ramos, perto da comunidade da Vila Amazônia, durante a Operação Sentinela Verde, realizada pela Polícia Militar do Amazonas (PMAM) e com apoio da Polícia Civil.
A Sedema foi chamada para conferir a documentação da carga e verificar se tudo estava dentro da legalidade.
Segundo o secretário de Meio Ambiente, Wescley Dray, toda a madeira tem origem em um plano de manejo florestal localizado na região do Mamuru, já no Pará, e possui autorizações emitidas pela Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará (Semas/PA).
“Fomos acionados pela Polícia Militar para fazer a conferência dessa carga. Realizamos a checagem dos documentos, QR Codes e códigos de barras, além das medições necessárias para confirmar a cubagem informada na documentação fiscal e no Guia de Transporte Florestal (GTF)”, explicou Dray.
Ele destacou que a função da Sedema nesses casos é garantir que o transporte corresponde às normas ambientais e ao que está registrado.
“É um manejo pertencente ao Estado do Pará, e cabe à Semas emitir todas as autorizações. Nosso papel é garantir que o que está sendo transportado corresponde ao que está documentado”, afirmou.
Dray também comentou que muitas das dúvidas da população sobre a circulação frequente de balsas carregadas de madeira pelo Paraná do Ramos se devem ao fato de que várias dessas cargas vêm de áreas licenciadas pelo Estado do Pará e apenas passam pela região de Parintins.
“Essa madeira que circula pelo Paraná do Ramos é licenciada pela Semas Pará, dentro do território do município de Juruti. São concessões florestais autorizadas pelo Estado do Pará às empresas para retirada de madeira. Por isso vemos constantemente balsas saindo da região do Mamuru”, explicou.
Depois de analisar toda a documentação, medir a carga e conversar com os responsáveis, o empurrador e as balsas foram liberados para seguir viagem.
A Operação Sentinela Verde faz parte de um conjunto de ações de monitoramento e combate ao desmatamento e a crimes ambientais na região de fronteira entre Amazonas e Pará.

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