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| Foto: Divulgação |
Crianças e adolescentes do Centro Educativo Nossa Senhora das Graças, no Bairro Itaúna 2, participaram nesta semana de uma atividade educativa sobre criação de abelhas nativas sem ferrão, como parte do projeto Polinização, coordenado pelos professores Cledenilson Mendonça e David Said, Universidade Federal do Amazonas (Ufam).
A ação reuniu estudantes e pesquisadores para promover conhecimento sobre preservação ambiental, biodiversidade amazônica e práticas sustentáveis.
Professor Cledenilson Mendonça ressalta que o projeto tem como objetivo implantar colmeias de abelhas sem ferrão em escolas e comunidades do município, estimulando a polinização, a conservação de espécies nativas e a educação ambiental.
"Nosso objetivo é promover a preservação ambiental, a polinização e a educação ambiental. Além disso, promover a conservação de abelhas sem ferrão, nativas da Amazônia, educar as comunidades sobre a importância das abelhas para a biodiversidade e a agricultura, capacitar agricultores, comunidades, alunos das nossas escolas onde nós temos o projeto implantado e mostrar que isso pode ser também uma fonte alternativa de renda".
Para os estudantes, a experiência foi marcada pela descoberta e pelo contato direto com a meliponicultura. Eles aprenderam sobre o comportamento das abelhas, os diferentes papéis dentro da colmeia e a importância desses insetos para a agricultura e o equilíbrio ambiental.
O adolescente José de Jesus (15) conta o que aprendeu com o projeto. "Foi um momento bem informativo, foi muito divertido, muito bom porque a gente aprendeu a mexer, como administrar uma colméia, saber as etapas de criação de uma colméia, um pouco mais sobre as abelhas e também como algumas se comportam, as diferenças e hierarquia dentro da comédia e abelhas".
O Dionísio dos Santos (15) também compartilha a sua experiência.
"Foi bom porque eu ajudei a construir algumas colméias, pude experimentar o mel, o poling, essas coisas. É uma experiência boa porque a gente já aprende, já leva para o futuro, porque se a pessoa já quiser criar abelhas, já vai estar sabendo".
O professor Globery Bruce, responsável pela atividade na escola, destacou a relevância da ação para a formação das crianças.
"Para a gente, para as crianças, isso aqui é uma forma muito importante. Primeiro, que a gente está falando tanto da questão da sustentabilidade, da ecologia e o momento de uma COP, que a gente vê todo mundo brigando pelo dinheiro que cai, mas as atitudes, quais são aquilo que a gente tem que propor, porque as ações ficam infelizmente de lado".
As colmeias permanecerão na escola como parte das atividades contínuas do projeto, que pretende se expandir para outras instituições de ensino e comunidades de Parintins. A iniciativa reforça a necessidade de educação ambiental desde a infância e incentiva o cuidado com espécies nativas da região.

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